O repórter fotográfico Adrees Latif sacou sua câmera e disparou. No chão estava o cinegrafista japonês Kenji Nagai, que com uma pequena câmera registrava a repressão de tropas birmanesas aos protestos em Yangun, Mianmar, país asiático que está entre os mais fechados do mundo.
Nagai morreria mais tarde. Mas a cena, que durou cerca de “dois segundos”, segundo seu autor, ganhou a primeira página de mais de 60 jornais pelo mundo em setembro de 2007.
“Para muitas pessoas, ver esta foto publicada mundo afora pode ter tido alguma influência e este é o meu maior prêmio. É por isso que eu quis ser repórter fotográfico. Para tentar influenciar mentes por meio de fotografias”, disse ao G1 o repórter da agência Reuters, vencedor do Pulitzer na categoria "Fotografia de ultima hora".
Como ele mesmo diz, a fotografia tem o poder de influenciar mentes a foto mostra clara a realidade de que passamos, e como diria um grande mestre chamado Henri Cartier-Bresson:
“Fotografar e desenhar - fazendo um paralelo - a fotografia é, para mim, a impulsão espontânea de uma atenção visual perpétua, que capta o instante e sua eternidade. O desenho elabora por sua grafologia o que a nossa consciência captou daquele momento. A fotografia é uma ação imediata; o desenho uma meditação”
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